Crash, no limite - Análise
- grupophaes
- 24 de jul. de 2020
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Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.
Filme muito pertinente e relevante para ser assistido com um olhar crítico. Crash ("colisão"), apresenta uma cidade (Los Angeles) em que os protagonistas estão em plena conflitualidade e colisão constantes. As várias colisões das pessoas entre si faz emergir códigos de convivência que revelam o "biopoder" presente nos corpos de todos. O próprio contexto histórico em que o filme foi "intencionalmente construído" revela um mundo (geopolítica) bem centrado no poder, na pobreza e na diferença racial-étnica (ano de 2005). Por outro lado, todos os personagens estão em busca de uma "redenção" para as suas atitudes e consciências em perplexa tensão interior. O toque entre os protagonistas é bem forte... o que leva uma pessoa a se deixar tocar e a…